PINTURA ELETROSTÁTICA LíQUIDA
Preparação da superfície
A preparação para o objeto receber pintura eletrotática líquida é a mesma empregada para a pintura eletrostática a po. A superfície deve estar livre de oleo, gordura, poeira ou partículas que possam ficar aparentes no resultado final. A presença de oleo ou gordura pode comprometer a aderência da tinta e as impurezas vão deixar a superfície marcada. Por isso, a peça deve receber tratamento para que esteja livre desses elementos que podem ficar evidentes na finalização do material. Alguns problemas que podem ocorrer se a superfície não estiver preparada para receber a tinta:
- Descascamento: apos um curto espaço de tempo que a superfície é pintada, a tinta começa a se soltar facilmente;
- Farinação ou gizamento: ao passar o dedo pela superfície pintada percebe-se uma fina camada de po, semelhante ao po de giz;
- Crateras: aparecem “buracos” na peça pintada;
- Olho-de-peixe: assemelha-se às crateras, com a diferença que há aglomeração no centro do “buraco” e ao redor, a tinta fica repelida;
- Sangramento: ocorre principalmente quando a superfície recebe tinta clara, normalmente a cor branca, sobre uma área que tenha tinta preta à base de asfalto betuminoso. A tinta branca fica amarelada ou castanha;
- Casca de laranja: neste caso, a superfície pintada não fica uniforme devido ao aparecimento de microssaliências, semelhantes às de uma laranja;
- Bolhas: surgem logo após a secagem da tinta ou em um curto espaço de tempo apos a pintura;
- Bicos de alfinete: “buracos” menores das que ocorrem na cratera e podem acontecer simultaneamente com as bolhas.